Amigos Imaginários

O Bastião (agora diz que se chama tião, ou bastião) chegou a esta "fase".

Há uns meses atrás era a avó ou uma velhota com um gato com o qual ele conversava e andava a tentar tirar o gato da despensa...

Agora depois de chegar de férias discute muito no corredor lá de casa com alguém que não vemos.

Muitos pais se surpreendem com seus filhos interagindo com algum amiguinho imaginário, conhecidos por muitos como "amigo invisível". A criança passa grande parto do seu tempo conversando, brincando e até mesmo contando seus “problemas” para esse suposto amiguinho, mas na fase dos dois aos cinco anos, chamada também de primeira infância, não é necessário maiores preocupações em relação ao amiguinho imaginário, nessa idade eles precisam muito de imaginar, vivenciar esse mundo de fantasias, com fadas, duendes, idéias fantásticas que causam neles uma sensação de prazer em crescer; Geralmente as atitudes e brincadeiras, entre a criança e o amiguinho imaginário, são espelhadas no cotidiano dos adultos que o educam, pois estes que referencias para ela.
Existem dois tipos de amiguinhos imaginários:
• Os invisíveis, aqueles que ninguém pode ver, mas a criança da vida a ele como se fosse real, chegam ao ponto de pedir para os pais trocarem de cadeira para ceder o lugar ao amiguinho, também dão nome a eles e agem como se eles realmente existissem, porém só a criança pode ver, ou melhor, imaginar.
• Também tem os amiguinhos que surgem através dos objetos, um ursinho, um brinquedo especial, objetivo esse que a criança interage como se fossem humanos.
Não existem motivos para preocupações, desde que a criança esteja vivendo a primeira infância, é um período bom para ensinar alguns valores que vão ajudá-la na vida em sociedade, tais como, amor, respeito, paciência, amizade, companheirismo, entre outros. O amigo imaginário da criança pode se tornar o seu amigo na hora de educar. Abaixo vou deixar alguns lembretes para os pais que tem filhos que estão vivendo essa fase:
• Não devem dar muita importância a este fato, porém se ele persistir até à pré-adolescência então, nesse caso, é interessante consultar um profissional de saúde;
• Devem ter conhecimento que ter "amigos imaginários" é algo comum entre crianças de três a seis anos de idade;
• Devem entender que esta fase é uma demonstração das capacidades da criança para explorar e expandir a sua criatividade e imaginação;
• Devem saber que, muitas vezes, estes amigos são usados para lidar com sentimentos como a raiva ou a inveja;
• Devem saber que as crianças podem usar estes amigos para praticarem o que é ser e ter um amigo;
• Devem aproveitar a fase do amiguinho imaginário, para, através das conversas da criança com ele, poderão ser capazes de descobrir alguns dos medos e alguns conflitos que perturba seu filho;
• Devem entender que tudo tem de ter certos limites, mas não há dúvidas de que estes amigos são importantes para as crianças. E devemos tratá-los com respeito, mesmo sabendo que é apenas a imaginação da criança;
• Devem respeitar a faixa etária da criança, para não frustrá-la, chamando-a de tola, maluca, etc. Devem brincar acreditando que o "amigo imaginário" e mais um ser da família. É uma excelente maneira de chegar à criança e estreitar os laços entre pais e filhos.
Lembre-se vivenciar cada fase, naturalmente, faz parte do crescimento saudável do seu filho.

Texto copiado daqui

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